“É preciso cuidar da saúde mental sempre”, alerta especialista

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Assim como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, que estimulam a conscientização da prevenção do câncer de mama e de próstata, respectivamente, o Janeiro Branco surgiu com objetivos semelhantes. A meta dessa campanha é estimular a compreensão de que, igual ao físico, à mente também requer cuidados especiais.
Colocar esse tema em evidência gerando uma abordagem mais direta, que estimule a conscientização sobre a importância de prevenir os danos emocionais é uma das propostas do Janeiro Branco. A falta de atenção com a saúde mental influencia o aparecimento de outros males físicos e psicológicos.
A psicóloga e fundadora da ONG Cavida, Wilzacler Rosa, explicou ao TH Entrevista, canal da Tribuna no Youtube, que a escolha do mês de janeiro foi uma estratégia para chamar a atenção, logo no começo do ano, para os motivos frustrantes de não ter conseguido cumprir alguma meta no ano finalizado.
“No primeiro mês do ano, as pessoas estão mais propensas a refletirem sobre suas vidas. Por isto, pode ser o começo para buscar ajuda no enfrentamento de problemas psicológicos. Muitas pessoas ainda não conseguiram perceber os sinais que o corpo pode apresentar, por isso a campanha Janeiro Branco é fundamental, sendo um momento oportuno onde as pessoas geralmente estão mais abertas no início do ano”, alertou.
“Sensações típicas de final de ano podem impactar decisões precipitadas e gerar preocupações e ansiedade excessiva por não saber lidar com certas situações e a pandemia em especial trouxe um contexto de muitas perdas e medos, gerando ainda mais ansiedades e transtornos psicológicos em muita gente”, frisou a psicóloga.
Wilzacler Rosa destacou a discriminação e preconceitos sofridos quando se refere à doença mental e o acolhimento é de fundamental importância nestes casos. “As pessoas devem ter a consciência de que cuidar da saúde mental é essencial, porque nós também temos adoecimento da mente, tristezas, ansiedades, por isso é necessário observar os excessos ao longo do dia; se aquela tristeza, desinteresse em coisas que gostava de fazer, choros recorrentes, ansiedade começam a interferir nas atividades diárias: na escola, no trabalho, na família é um sinal de alerta e que merece uma atenção melhor”, enfatizou.
Por Tribuna Independente