23 de novembro de 2024

Professora arapiraquense busca divulgação de cartilha infantil

Foto: Divulgação

A professora arapiraquense Mahely Corrêa Bezerra, que faz parte do corpo docente do Programa Especial para Formação de Servidores Públicos (PROESP) da Uneal, tem buscado a divulgação do seu projeto de extensão. A cartilha lúdica é uma forma de ajudar crianças em situação de violência. Para ela, ainda falta maior divulgação de iniciativas como essa para assegurar os direitos das crianças. 

A cartilha “Criança protegida é feliz da vida”, em parceria com o professor Lenivaldo M. Melo, é fruto do projeto de extensão “Criança Protegida é Criança Feliz” está disponível para download e nas Arapiraquinhas de Arapiraca. Segundo a professora, é fundamental que materiais como esse chegue no maior número de crianças. 

“Proteger nossas crianças e adolescentes com aulas educativas, orientando estas crianças a se defender dos ataques das pessoas que se aproximam para levá-los para o caminho das drogas, prostituição, abusos e bebidas. Foi para isso que elaboramos esta cartilha “Criança Protegida”, para dar este alerta dos cuidados que devem ser tomados pelas crianças, seja pelos pais, governantes e ou pela sociedade em geral. A responsabilidade dos professores em observar o comportamento das crianças que estejam com dificuldade na escola, saber as reais causas que levaram esta criança ou adolescente a ter este problema”, relata.

Em entrevista para o Jornal de Arapiraca, a professora revelou o desejo de que a cartilha fizesse parte da programação escolar da rede municipal da capital do Agreste. A pesquisadora reflete também a necessidade de adoção de estratégias conjuntas para proteger a infância. “Uma das soluções em paralelo a adoção da cartilha “Criança Protegida” nas escolas públicas de Arapiraca, e que é uma real necessidade na cidade de Arapiraca é ter mais escolas públicas em horários integrais que possam ser abertas para dar mais assistência  a classe menos favorecidas ou desprotegidas. Visto que crianças muitas vezes ficam sozinhas em casa ou na rua brincando, de forma a ficarem vulneráveis aos estranhos de má índole, e outras vezes nos sinais de trânsito vendendo doces e outras coisas para ajudar no orçamento familiar”, reflete. 

O novo modelo de educação pós-pandemia, em que crianças têm cada vez mais acesso aos celulares, o acompanhamento por parte dos pais para garantir a segurança das crianças. Em sua avaliação, a participação dos pais é fundamental. “As crianças se tornaram vulneráveis e desprotegidas e vítimas do novo modelo cultural de educação, onde pais e filhos e ou a escola não se conversam mais, vivem no celular. E esta Cartilha vem para alertar os pais das crianças e dos adolescentes dos cuidados que precisam ter com seus filhos. Acompanhar o dia a dia das crianças e dos adolescentes, saber se estão sendo bem acolhidas na escola. A cartilha“Criança Protegida” veio para trazer informação e saber onde buscar ajuda dos ataques indevidos praticados por pessoas próximas ou estranhos. O Conceito de educar com políticas públicas voltadas à proteção das crianças e dos adolescentes com a cartilha “Criança Protegida”.

Para adquirir a cartilha, basta acessar o QR Code disponibilizado ou em alguma Arapiraquinha do município.

Fonte: Jornal de Arapiraca/ Lysanne Ferro