22 de novembro de 2024

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A maioria dos sintomas da Covid longa pode persistir por vários meses, mas esses sintomas tendem a desaparecer em até um ano para quem foi diagnosticado com uma infecção leve. É o que aponta um estudo de Israel publicado na revista British Medical Journal nesta quarta-feira (11).

Os pesquisadores ressaltaram que as pessoas vacinadas tiveram uma vantagem em relação aos não vacinados e apresentaram menor risco de dificuldades respiratórias (o efeito mais comum após uma infecção leve).

Apenas a quarta dose da vacina protege contra a Covid longa, aponta estudo
Um em cada oito adultos desenvolve sintomas de Covid longa
Estudo sugere quem tem mais chance de ter Covid longa
No estudo, os cientistas analisaram os históricos médicos de quase 2 milhões de pessoas de todas as idades que tiveram Covid-19 leve (casos graves foram excluídos) em Israel entre março de 2020 e outubro de 2021. Mais de 70 condições de longa duração foram analisadas.

Em casos leves, o estudo encontrou um risco significativamente aumentado de várias condições, incluindo perda de olfato e paladar, problemas respiratórios, fraqueza, palpitações, infecções na garganta, tonturas e dificuldades de concentração e perda de memória. No entanto, a maioria dos sintomas desapareceu em um ano.

Pacientes do sexo masculino e feminino apresentaram pequenas diferenças. Já as crianças tiveram menos problemas e geralmente se recuperaram em menos de um ano. Os resultados foram semelhantes nas variantes de tipo selvagem, alfa e delta da Covid-19.

“Nosso estudo sugere que pacientes leves com Covid-19 correm risco de um pequeno número de problemas de saúde e a maioria deles é resolvida dentro de um ano após o diagnóstico”, dizem os pesquisadores.

Redação com G1