Modelo de negócio é inviável com entregador CLT, diz diretor do iFood
Melhorar as condições de trabalho de entregadores e motoristas de plataformas de delivery, como iFood, e de aplicativos de transporte, como Uber, é uma demanda que volta e meia está no noticiário. Sem poder contar com qualquer tipo de proteção social e com jornadas extensas, ele estão fora do mercado de trabalho tradicional. Mas não se pode matar o modelo com camisas-de-força que o inviabilizem.
Para João Sabino, diretor de políticas públicas do iFood, é urgente e necessária a aprovação de uma regulamentação do trabalho de entregadores e motoristas no Brasil. O iFood é a maior plataforma de delivery de refeições e produtos do mercado local, com cerca de 250 mil entregadores ativos. Se considerarmos todos os que já fizeram cadastro e trabalharam em algum momento no aplicativo, são cerca de 1 milhão de brasileiros — que, sem essas empresas, teriam ficado desempregados e sem fonte de sustento.
Fonte: Metrópoles