23 de novembro de 2024

Ministério da Justiça e polícias fazem ação contra suspeitos de ameaçar atacar escolas

Operação Escola Segura apura ameaças pela internet de ataques contra unidades de ensino e estudantes - Foto: Reprodução

O Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagrou, nesta quarta-feira (19/4), a Operação Escola Segura, para apurar ameaças realizadas pela internet de ataques a escolas e contra estudantes. Participam da operação policiais civis dos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Paraná.

Em Santa Catarina, a operação é coordenada pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic/PCSC) e pelo Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos do Ministério Público de Santa Catarina (CyberGaeco).

O objetivo da operação é dar cumprimento a mandados de internação provisória e busca e apreensão domiciliar contra menores envolvidos em planejamentos de ataques a escolas brasileiras. Ao todo, são 10 ordens para internações provisórias, 13 mandados de busca e apreensão e 11 afastamentos de sigilo de dados em face dos adolescentes.

As investigações começaram logo após o ataque covarde ocorrido na Creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), em 5 de abril de 2023. Na ocasião, quatro crianças foram assassinadas e outras cinco ficaram feridas. O assassino foi preso em flagrante. A partir de então, foram localizados outros indivíduos que estariam fazendo ameaças nas redes sociais envolvendo atos de violência.

Os menores são investigados pela suposta prática de atos infracionais equiparados aos delitos de ameaça, incitação ao crime, apologia ao crime, associação criminosa e artigos do Estatuto do Desarmamento.

Operação Escola Segura

Capitaneadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, diversas ações relacionadas ao enfrentamento de atos atentatórios à vida a serem perpetrados em escolas estão sendo adotadas.

O Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e a Coordenação-Geral de Inteligência do MJSP, juntamente com delegacias de crimes cibernéticos das principais regiões brasileiras, continuam monitorando ameaças na internet relacionadas a possíveis ataques em escolas.

Por Metrópoles