Diabetes e hipertensão atingem mais mulheres que homens nas capitais brasileiras
Um levantamento do Observatório de Atenção Primária em Saúde da Umane com base na pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2021 do Ministério da Saúde, indicou que a diabetes cresceu 54% entre as mulheres nos últimos 15 anos.
De acordo com a pesquisa, 57% dos diabéticos nas capitais são mulheres. Nos últimos 15 anos, a prevalência de diabetes aumentou 54% entre as mulheres: de 6,3% em 2006 para 9,7% em 2021. Entre os homens, o aumento foi de 85% (4,7% em 2006 para 8,7% em 2021); 45,7% das mulheres com diabetes não fazem exercícios físicos contra 36,9% entre os homens com diabetes; 36,3% das mulheres com diabetes estão com obesidade contra 29,4% dos homens com diabetes, 51,4% das mulheres com diabetes estão também hipertensas contra 48,8% dos homens com diabetes.
Hipertensão
57% das pessoas com hipertensão nas capitais brasileiras são mulheres
Nos últimos 15 anos, a prevalência de hipertensão aumentou 7% entre as mulheres: de 25,4% em 2006 para 27,2% em 2021. Entre os homens, o aumento foi de 30% (de 19,6% em 2006 para 25,5% em 2021).
5,16% das mulheres com hipertensão também fumam contra 4,97% dos homens com hipertensão
43,02% das mulheres com hipertensão não fazem exercícios físicos contra 37,91% dos homens com hipertensão.
32,9% tanto das mulheres como dos homens com hipertensão têm também obesidade
18,3% das mulheres com hipertensão têm também diabetes contra 16,6% dos homens com hipertensão
Para Thais Junqueira, superintendente da Umane,”a saúde da mulher pressupõe um conjunto de políticas e ações essenciais para o cuidado nos diferentes ciclos da vida, que devem ser pensadas de forma integrada, conforme o contexto, raça, condições sociais e ambientais. Devemos estimular que nosso sistema de saúde atue de forma coordenada, responsiva e buscando equidade frente a este importante desafio.”