Histórias e causos dos cem anos de Arapiraca são contadas em livro de jornalistas
Tudo começou como uma coluna deste mesmo jornal, três jornalistas arapiraquenses de coração se reuniram para colocar no papel as memórias da capital do Agreste, as vivências nos anos de auge da cultura fumageira, do carnaval de rua e bailes no Clube dos Fumicultores. A coluna se tornou o livro “Arapiraca Memória Viva – 100 Anos de História”, tendo Roberto Baía, Eli Mário Magalhães e Manoel Lira como organizadores.
O trabalho é o resultado do amor pela cidade que recebeu os jornalistas. Roberto Baía é natural de Pão de Açúcar e Manoel Lira de Feira Grande, já Eli Mário veio com sua família de Lajedo, Pernambuco. Suas histórias se cruzam com as contadas no livro, das centenas de pessoas que vieram tentar a sorte na cidade de Manoel André e a fizeram de lar.
No ano do centenário do município, o livro está finalizado e prestes a ser lançado. Com o apoio do Governo do Estado e da Prefeitura de Arapiraca, o livro está recheado de personalidades e fatos marcantes. “Os jornalistas Eli Mário Magalhães, Roberto Baía e Manoel Lira conseguiram através de um grande trabalho de pesquisa reunir tudo isso em um livro histórico que enaltece os 100 anos de Arapiraca e nos oferece uma ótima oportunidade de conhecer fatos e personagens que marcaram a história da cidade”, enalteceu o prefeito Luciano Barbosa em seu texto de apresentação para a obra.
A preservação da memória foi uma das razões que motivaram o trio a iniciar a coluna e, posteriormente, tornar o livro. “Esse trabalho acerca da memória de Arapiraca visa oferecer conhecimento do nascimento, crescimento e desenvolvimento desta terra, antes um planalto e hoje o maior município do Estado, que está completando cem anos de emancipação política. Seus filhos, naturais e adotivos, continuam elevando a terra conhecida como de Manoel André, fundador e primeiro a acreditar em sua pujança”, destacou a apresentação do livro feita pelos autores.
O livro conta também com textos de representantes dos filhos da terra, o desembargador Tutmés Airan, e dos migrantes como o ex-deputado Elionaldo Magalhães. A revisão é do advogado José Ventura Filho e capa feita pelo designer gráfico Adnael Diaz.
POR LYSANNE FERRO