Dirigente do ASA chegou a sugerir durante reunião na FAF que jogo contra o CSE em Palmeira fosse sem torcedor
Estádio Juca Sampaio cumpriu as exigências adotadas pela Justiça para garantir segurança no gramado – Foto: costesia
Ao que se sabe o clima do maior clássico do interior alagoano esquentou na tarde desta segunda-feira (4) na Federação Alagoana de Futebol, durante reunião entre os quatro clubes finalistas do Campeonato Alagoano 2024. Informações dão conta de que o presidente do ASA, Rogério Siqueira, durante o encontro, chegou tentar uma manobra, a fim de esvaziar a presença da torcida Tricolor que receberá o Alvinegro em casa no próximo domingo.
Na ocasião os dirigentes da FAF, Felipe Feijó e Júnior Beltrão chegaram mediar a situação, embora os nervos estivessem a flor da pele. “O presidente Rogério Siqueira parece querer ganhar o jogo no tapetão. Não sabemos porque esse rapaz está tão nervoso ao ponto de não querer torcida no jogo contra o CSE. Vá cantar de galo na sua casa, mas em Palmeira não” disse um dirigente tricolor.
Mediante tal proposta indigesta, o presidente do CSE, Barbosa foi equilibrado e sereno em sua declaração em relação ao impasse. “Não é bom patrocinar clima de guerra. Quem for o melhor que ganhe a partida dentro de campo porque fica feio fazer manobras para levar o jogo para o tapetão. Todas as exigências do TJD em relação ao Estádio Municipal foram atendidas. Não foi registrado qualquer incidente no jogo contra o CSA, então ele quer botar cabelo em ovo” desabafou.
O Caso
É bom lembrar que na última quinta-feira do mês de janeiro passado, lá no Juca Sampaio, o torcedor do CSE, Lucas Vinicius Souza da Silva teria arremessado uma lata atingindo o jogador Allef, do ASA, no intervalo da partida. O elemento chegou a ser preso e até hoje proibido de frequentar o Estádio municipal. A Justiça chegou a punir o CSE por dois meses, determinando que os jogos durante esse período fossem de portões fechados, mas dias depois a diretoria do clube Tricolor conseguiu reverter a punição, adotando medidas exigidas pela FAF e a própria Justiça.
Por Edmílson Teixeira