Festejos juninos deverão injetar mais de 150 milhões na economia de Maceió
Com as festas anunciadas pela prefeitura de Maceió, e aquelas que deverão ser anunciadas em breve pelo Governo do Estado, mais de 150 milhões de reais deverão ser injetados somente na economia da capital. Em Maceió, um mês inteiro de festa, centenas de artistas envolvidos e uma injeção de mais de R$ 100 milhões na economia. Esses são alguns dos números robustos do maior São João do Litoral do Brasil, o “Massayó… Sol, Mar, Forró 2023”. O governo do Estado deverá produzir eventos em outros polos da cidade, que deverão produzir outros 50 milhões de investimentos.
Segundo pesquisa da própria Fecomércio, ano passado a movimentação passou de R$ 100 milhões e, este ano, promete ser ainda maior. Além dos 30 dias de festa, outra novidade será a pulverização dos festejos, que passaram de três, na primeira edição, para sete polos em 2023, abrangendo mais bairros de Maceió: Jacarecica, Graciliano Ramos, Jacintinho, Fernão Velho, Clima Bom, Benedito Bentes e Jaraguá.
E o evento deste ano voltará a “embarcar conceitos importantes”, a exemplo da campanha Maceió sem Assédio, Coleta Seletiva, Sustentabilidade, Acessibilidade, Segurança e Economia Criativa.
Além de levar alegria, a festa junina tradicional também é extremamente importante para o setor de turismo, que acaba movimentando a economia e gerando renda aos trabalhadores e empresas. Quando o assunto é o mês junino, diretamente associamos a cultura nordestina e suas festividades. Afinal, além de toda resistência e tradicionalidade, o mês junino é responsável por parte do turismo no nordeste brasileiro, além de ser conhecido mundialmente.
Estimada inicialmente em R$ 2 bilhões pelo Ministério do Turismo, a movimentação econômica das festas juninas pelo Nordeste cresceu 70% em novo levantamento realizado pela Pasta. Agora, a expectativa é que as festividades gerem mais de R$ 3,4 bilhões em retorno financeiro. Somente no estado da Bahia, por exemplo, são esperados mais de R$ 1,3 bilhões injetados na economia. Em Caruaru (PE) e Campina Grande (PB) algumas das festas mais tradicionais do país, a estimativa é de R$ 300 milhões e R$ 400 milhões, respectivamente.
Fonte: Jornal de Arapiraca /Claudio Bulgarelli