PT Maceió apoia retomada da reforma agrária em Alagoas
O governo Bolsonaro praticamente zerou a emissão de decreto para desapropriação de terra para reforma agrária nos anos de 2019 e 2020. Em contrapartida, durante os governos Lula e Dilma (2003-2016), foram publicados 2.225 decretos de desapropriação de terra para fins de reforma agrária. Na gestão Temer (2017-2018), esse número caiu para 5 decretos, chegando a 0 com Bolsonaro. O Brasil nos governos Temer e Bolsonaro teve o menor avanço na reforma agrária desde fim da ditadura. Portanto, não dar pra manter essa turma sem compromisso com o avanço da reforma agrária a frente do órgão em Alagoas e nos demais estados.
Para Marcelo Nascimento, presidente do PT na Capital, “As manifestações pacíficas dos movimentos agrários (MST, FNL, CPT, MLST, VIATRABALHO, etc), que ocorrerão em todo país, são formas legítimas e democráticas de pressão política sobre o governo federal para obter uma mudança na condução do INCRA nos estados. É inadmissível que um órgão tão importante para o desenvolvimento agrário de Alagoas continue sendo dirigido por bolsonaristas declarados que não tem nenhuma afinidade com a luta agrária e os movimentos do campo no estado. Vejo com bastante preocupação o avanço de organizações em oposição à reforma agrária, como a Frente Parlamentar em Defesa da Propriedade Privada, criada recentemente na Assembleia Legislativa de Alagoas, que vai na contramão das políticas de desenvolvimento agrário, podendo inclusive estimular mais violência no campo.”
Ainda segundo o dirigente petista, “Os primeiros 100 dias mostram o compromisso do governo Lula de melhorar a qualidade de vida do povo. Retomamos políticas importantes e demos os primeiros passos para acabar com a fome, para garantir que cada brasileiro e cada brasileira tenha uma moradia digna e emprego, o PAA voltou para dar segurança à agricultura familiar, Mais Médicos, Minha Casa Minha Vida, proteção as mulheres, Bolsa Família ampliado, a volta do financiamento da Cultura. O país das oportunidades está de volta. Com muito trabalho, estamos reconstruindo o Brasil. 100 dias é só o começo.”
Por Assessoria