Mil mulheres já foram protegidas por medida protetiva de urgência em Arapiraca
O Juizado da Mulher de Arapiraca e a Patrulha Maria da Penha já protegeram mil mulheres vítimas de violência no município. Através da concessão de Medidas Protetivas de Urgência (MPU), o Poder Judiciário tem trabalhado pela proteção da vida das mulheres na região agreste do estado.
A juíza Clarissa Mascarenhas, titular do Juizado da Mulher de Arapiraca, ressaltou a relevância do serviço desenvolvido pelo grupamento da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL).
“A Patrulha Maria da Penha faz o acompanhamento das medidas protetivas que são determinadas pelo Juizado. Eles fazem um atendimento individualizado, depois encaminham relatórios para os processos, e assim, o Juizado consegue enxergar o que está acontecendo com essas mulheres. É um trabalho fundamental no combate à violência contra a mulher”.
Segundo a capitã PM Adriana de Souza, comandante da Patrulha Maria da Penha de Arapiraca, o grupamento atua em Arapiraca e Craíbas desde 31 de agosto de 2020, não tendo nenhum registro de feminicídio entre as vítimas atendidas.
“Desde sua criação estamos alcançando o número de mil mulheres assistidas, devido às medidas protetivas de urgência que foram deferidas pelo Juizado da Mulher. Até então, realizamos 72 prisões, destas 51 referentes à descumprimento de medida protetiva, e isso significa que evitamos muitos feminicídios. Agradecemos a Deus por nunca ter acontecido nenhum mal maior com essas vítimas”.
A capitã destacou ainda que o número de mil assistidas representa a quantidade de mulheres que estão buscando ajuda dos órgãos públicos, não se calando diante da violência que estão sofrendo.
Evento
Na segunda (27), a Patrulha promove um evento para finalizar o Mês da Mulher, registrando o marco de mil mulheres atendidas e índice zero de feminicídio entre as atendidas. O encontro será realizado no Teatro do Sesc Arapiraca, a partir das 10 horas.
Por Dicom TJ/AL