27 de novembro de 2024

Procura por pescados ainda é baixa na capital alagoana

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Na Balança da Pajuçara, o comerciante Dilnei Silva diz que a demanda por pescados é maior na Semana Santa: “no começo o movimento sempre é fraco” - Foto: Adailson Calheiros

Faltando menos de um mês para a Semana Santa, a procura por pescados ainda está baixa em Maceió. Segundo o comerciante Dilnei Silva, da Balança de peixe da Pajuçara, a demanda por peixes e frutos do mar é maior na Semana Santa. “No começo, o movimento sempre é fraco. A fama do brasileiro já é essa de deixar para última hora. Quando vai chegando perto da data é que começa a alta procura”, disse.

Na Balança da Pajuçara, peixe inteiro pode ser encontrado a partir de R$ 25 o quilo e a posta a partir de R$ 35 o quilo. Já o camarão está sendo vendido a partir de R$ 35 e pode chegar a R$ 60.

“Os peixes mais procurados são dourado, cavala, pescada e robalo. Quando aumenta o preço, é pouco. Nós dependemos dos pescadores. Se eles aumentam R$ 2, por exemplo, nós aumentamos R$ 2 também, repassamos o aumento para o cliente”, contou Silva.

A aposentada Nelídia Teixeira é uma das consumidoras que deixa para comprar mais próximo da data. “Ainda não comprei, estou pensando como farei, ainda vou pesquisar. Eu compro onde estiver mais barato, no supermercado ou na feirinha. Vou pesquisar primeiro, mas sem pressa”, afirmou.

A vendedora Ana Lucia Pereira também ainda não comprou o pescado da Semana Santa. Ela deixa para comprar na Semana Santa porque não costuma comer peixe. “Compro no supermercado ou na feira, onde tiver o peixe que eu goste e que seja um preço bom. Vou deixar para comprar na Semana Santa mesmo porque na minha casa não gostamos muito de comer peixe, é mais na Semana Santa”, disse.

Na casa do auxiliar de serviços gerais Celso da Silva, a irmã dele é quem compra o pescado para a família, mas só quando chega a data. “Nós juntamos a família toda e cada um dá uma parte. Aí ela compra na Semana Santa mesmo porque já é freguesa, sempre consegue num preço bom”, afirmou.

Por Luciana Beder – Colaboradora com Tribuna Independente