23 de novembro de 2024

Mulher: Sensibilidade e organização impulsionam acolhimentos no HEA

Mulher: Sensibilidade e organização impulsionam acolhimentos no HEA - Foto: Assessoria

“Não vejo prontuários nem boletins. Enxergo pessoas”. As palavras de Cícera Neide Gonçalves, de 62 anos, são o reflexo da realidade diária de acolhimentos no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca. Cicinha, como carinhosamente é chamada pelos colegas, é responsável pelo setor de faturamento da instituição hospitalar. Pelas mãos e pelo computador dela passam as informações que comprovam os atendimentos aos pacientes. Neste setor burocrático, o calor humano prevalece.

“Aqui não tem a frieza dos números. A gente tem a condição de ver como está o hospital, quais os atendimentos. A gente sente de fato o que está acontecendo na instituição. Mas é sempre com olhar de carinho e cuidado com os pacientes. Não são papéis, são pessoas. São vidas salvas”, salientou.

Há 10 anos, Cícera chegou para trabalhar no HEA. Todos os dias exercita a visão humanizada no atendimento, conforme incentivo da direção da unidade hospitalar. “Mulher tem muito disso, né? Cuidar, acolher, buscar agregar valores para o desenvolvimento do coletivo. É seguir o exemplo da nossa diretora, Bárbara Albuquerque. Esta condição de enxergar o mundo de maneira minuciosa, atenta e colaborativa”, explicou.

Ajudar

Corredores, alas, enfermarias, Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s). Um hospital é dividido em várias partes que, unidas, formam o todo e salvam vidas. Inclusive cuidando dos próprios servidores. Roseli Rocha trabalha no HEA há 15 anos. Começou na Tesouraria, passou pela administração, até que assumiu o setor de Qualidade de Vida dos Trabalhadores (QVT). Trabalha incansavelmente para atender a demanda que cuida da saúde de quem cuida dos pacientes. “São atendimentos em várias especialidades e marcações de exames. Por aqui passam mais de 50 pessoas por dia”, revela.

Este cuidado é visto nas ações de Roseli. “Acredito que a mulher consegue ter uma visão do todo. Ter este cuidado com as pessoas e a organização para que tudo dê certo. Assim a gente não encontra dificuldades que não possam ser resolvidas. A gestão do hospital também tem esta forma de atuar, com 100% de cuidado para ajudar”, disse Roseli, ao acrescentar: “Mulher faz mil e uma coisas ao mesmo tempo. Corro pra um lado, para o outro, só não pode parar”, afirmou.

“Todos os profissionais do Hospital de Emergência merecem elogios pela dedicação e empenho no cumprimento das tarefas. Mas neste Dia Internacional da Mulher vou ressaltar o quanto elas são importantes na construção de um tratamento humanizado. Cuidadosas, organizadas, carinhosas. Colaboram demais para que o HE do Agreste tenha excelência e seja referência nos atendimentos”, ressaltou Bárbara Albuquerque, diretora do HEA.

Por Assessoria