Zambelli quer foco contra Lula, pede retorno de Bolsonaro e nega assinar Brasileirinhas
Até mesmo para um bolsonarista, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) possui uma coletânea imensa de polêmicas e atitudes questionáveis (algumas até mesmo criminosas). Situações que fariam o vazamento de sua assinatura do site pornô nacional Brasileirinhas ser fichinha. Que ela prontamente negou.
“Embora sequer houvesse necessidade de comentar sobre supostos gastos pessoais, chega a ser esdrúxulo ter que vir a público desmentir fatos tão absurdos”, afirmou a parlamentar, que denunciou no Twitter o grupo EterSec por fake news.
Curiosamente, sua colega Bia Kicis (PL-DF) afirma que “fake news são apenas verdades inconvenientes“. Partido desse pressuposto, fica a curiosidade da conservadora Zambelli estar (ou não) assinando um site pornô, após tantos discursos conservadores.
Na prática, sabe-se que quando alguém faz um combate político/religioso muito forte, deve-se desconfiar. Geralmente ciumentos traem, homofóbicos estão presos no armário e quem fala “bandido bom é bandido morto” logo pede Direitos Humanos quando os criminosos estão do seu lado.
Por isso não deixa de ser curioso o fato ou factóide de Zambelli assinar Brasileiras. Logo ela que, em 2012, fazia parte do grupo ucraniano Femen no Brasil. Entre as pautas do grupo, legalização do aborto, protesto topless forte discurso feminista.
Uma colega de Zambelli no Femen, inclusive, foi Sarah Winter, outra que mudou completamente e passou o extremismo da esquerda para o da direita. E nas voltas que o mundo dá, Winter foi presa pela PF em 2020, após atos terroristas com seu grupo 300 do Brasil, e hoje não quer ver Bolsonaro nem pintado de ouro: ‘se ele mandar comer merda, eles comem’.
Zambelli fala
Se outras aliadas de Bolsonaro ficaram pelo caminho, com Sarah Winter e também a ex-aliada Joice Hasselmann (que durante depoimento em CPI, praticamente, a ainda bolsonarista de ser ex-garota de programa), Carla Zambelli persiste.
Com seus perfis nas redes sociais bloqueados por causa do inquérito das fake news, Zambelli foi uma das poucas deputadas e discursar nos acampamentos em frente aos quartéis, incitando o que eventualmente aconteceu no 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes. Ela, claro, nega qualquer participação em tentativa de golpe.
“Tomaram minhas redes em novembro. Eu soube no dia 7 que as pessoas subiriam para a Esplanada. Conversei com várias pessoas pedindo cautela. Não me sinto culpada pelo dia 8”, afirma a deputa em entrevista à Folha. No entanto, ela assume o erro “político” ao sacar a arma para um negro desarmado na véspera do segundo das eleições.
Por Éassim