Polícia utiliza cães farejadores em busca de mais corpos no Reginaldo
Dando continuidade ao trabalho de investigação do local e dos corpos encontrados em uma área no Vale do Reginaldo, em Maceió, na última sexta-feira (4), o delegado Thiago Prado informou que a principal linha de investigação é de que as pessoas, cujos corpos foram encontrados, podem estar ligadas a uma disputa entre facções que acontece na região. Cães farejadores serão utilizados nas buscas por mais corpos na região, segundo o delegado.
De acordo com ele, o material genético dos dois corpos já foi coletado e passará por exames visando a identificação das vítimas envolvidas no caso. Sobre o reconhecimento das identidades dos corpos localizados e levados ao IML, as equipes da Perícia trabalham para ser feito a identificação por DNA.
Seja através da arcada dentaria ou de material genético, as perícias são fundamentais para que a investigação avance na identificação dos envolvidos e na autoria dos crimes.
Para o delegado, as vítimas podem ter sido mortas no mesmo local onde os corpos foram encontrados, e já está realizando uma pesquisa com dados de pessoas mortas recentemente e consideradas desaparecidas, visando identificar, através de material genético dos familiares, se os corpos destas pessoas foram deixados no local.
Para o titular da investigação, o caso pode realmente culminar com uma disputa entre grupos inimigos. “A suspeita inicial recai em relação a uma guerra entre facções que está ocorrendo no local. Os mortos podem ter relação com essa guerra e eles podem ter sido assassinados na localidade”, disse.
Conforme as primeiras informações, há a possibilidade de existir um cemitério clandestino no local. O Corpo de Bombeiros de Alagoas foi acionado para resgatar os corpos no fim da tarde da última sexta-feira (4). Também estiveram presentes na localidade, equipes da Rotam, do Instituto Médico Legal (IML) e da Delegacia de Homicídios da Capital (DHPP), que realizaram os primeiros levantamentos.
A Polícia Civil está investigando o caso considerando a possibilidade de o local ser um ponto de desova de corpos.
“Todos os recursos da técnica policial serão utilizados, o que depende de mais investigações e buscas por corpos na localidade, até com auxílio de cães farejadores em toda a área”, destaca Thiago Prado.
Redação com Gazetaweb