Paulão destaca solidariedade do povo a Lula no episódio da demissão de general do Exército
O deputado federal Paulão disse neste domingo, 22, que o presidente Lula foi determinado e firme ao demitir o comandante geral do Exército, general Júlio César de Arruda, e por isso mesmo recebeu o apoio do povo brasileiro “quer a paz no País e a normalidade institucional”.
“Somos todos solidários ao presidente Lula, que agiu como uma liderança autêntica e um verdadeiro comandante da forças armadas do País”, destacou o deputado, acrescentando que esse é o sentimento da maioria dos brasileiros contra o caos e o terrorismo.
Segundo ele, o general Arruda estava se esquivando, na tentativa de descumprir as ordens do presidente da República e diante disse não poderia ficar no cargo.
Destacou que o general entrou no radar do novo governo, quando em 8 de janeiro impediu com tanques que a Polícia Militar prendesse os golpistas no acampamento em frente ao quartel, atestando conivência com os atos terroristas praticados pelos bolsonaristas nas sedes dos 3 poderes da República.
Mas, disse Paulão, a gota d’água foi a recusa do então comandante em exonerar o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, de um posto de comando sensível em Goiânia.
Destacou que Cid havia sido nomeado, no apagar das luzes do governo Bolsonaro, para comandar o 1º Batalhão de Ações e Comandos, o 1º BAC, uma das unidades do prestigiado e temido Comando de Operações Especiais, com sede em Goiânia, um comando com total influência sobre o Batalhão Geral do Exército no Distrito Federal.
“Ora, eles já tinham tentado o golpe com a participação desse coronel e o mesmo iria ter esse comando, programado por Bolsonaro, dentro do Exército no âmbito do Distrito Federal, seria portanto mais uma iniciativa golpista. Felizmente, o presidente Lula agiu e cortou o mal pela raiz. Assim quem cometeu crime vai ser penalizado é a determinação do nosso presidente e da justiça brasileira”, destacou Paulão.
Ao concluir, o parlamentar declarou que o Brasil com a nomeação do novo comandante geral do Exército, general Tomás Paiva, vira a página, fortalece a democracia e o estado democrático de direito.
“Mas é fundamental que todas as instituições comprometidas com o combate ao terror bolsonarista se mantenha alerta para evitar que essa gente saudosa da ditadura militar, que censura, tortura e mata, coloque de novo as unhas de fora”, pontuou
Por Assessoria