6 de junho de 2025
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Nesta quinta feira, 5/6, às 19h30, o Cinearte Pajuçara, em Maceió, exibe “Lampião, Governador do Sertão”, longa metragem do cineasta cearense Wolnei Oliveira que conta a história de Virgulino Ferreira da Silva, o cangaceiro mais famoso do Brasil.
Nascido em Serra Talhada (PE) em 4 de julho de 1898, o bandoleiro atuou em sete dos nove estados nordestinos como aliado dos “coronéis de barraco”, que lhe deram logística, dinheiro, armas, munição e refúgio.
Ao contrário do que muitos dizem, Lampião jamais foi herói ou defensor dos fracos e oprimidos.
Muito ao contrário, com as armas que recebeu das elites sertanejas praticou atrocidades contra o povo humilde das caatingas profundas.
Nessa questão, o filme de Wolnei abre um imenso leque de depoimentos, apoiado em investigação jornalística, para dar voz às divergências de opinião sobre a atuação do Rei do Cangaço que, ao lado de padre Cícero, se tornou o maior ícone do Nordeste.
Neste contexto, o jornalista e historiador João Marcos Carvalho (autor de dois documentários relacionados ao tema) e o juiz de direito Claudemiro Avelino, curador do Museu do Tribunal de Justiça de Alagoas – que guarda importantes processos contra Lampião – realizam, logo após o filme, um debate que pretende esclarecer controvérsias que ainda persistem 87 anos depois da morte do chefe cangaceiro, ocorrida na Grota do Ângico (SE) em 28 de Julho de 1938, após o ataque fulminante da tropa volante do Regimento Policial Militar de Alagoas, sediada em Piranhas, na margem alagoana do São Francisco e comandada pelo então 1⁰ tenente João Bezerra da Silva

POR REDE DE COMUNICAÇÃO POPULAR