Justiça nega habeas corpus e mantém prisão de advogado acusado de agredir companheira em Maceió

POR REDAÇÃO

A Justiça de Alagoas manteve a prisão preventiva do advogado João Neto, preso em flagrante no dia 14 de abril, após ser acusado de agredir a companheira dentro de um apartamento no bairro de Jatiúca, em Maceió. A decisão foi tomada pelo desembargador Carlos Cavalcanti de Albuquerque Filho, que estava de plantão no último dia 18, e rejeitou o habeas corpus apresentado pela defesa por entender que o pedido foi feito por parte considerada ilegítima no processo.

De acordo com informações da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), a vítima sofreu agressões físicas e precisou de atendimento médico emergencial. A mulher foi levada a um hospital da capital alagoana, e João Neto chegou a ser visto circulando de motocicleta nas imediações da unidade de saúde. O comportamento do suspeito e os relatos da vítima reforçaram a necessidade da prisão preventiva, conforme avaliado pelas autoridades.

As investigações apontam que a agressão ocorreu dentro do imóvel do casal, e os indícios de violência doméstica foram considerados suficientes para a detenção imediata do advogado. A Oplit, responsável pela prisão, informou que o caso continua em apuração e que medidas protetivas à vítima foram solicitadas. A decisão da Justiça reforça o entendimento de que, diante de indícios fortes e risco à integridade da mulher, a liberdade do investigado poderia comprometer o andamento do processo.

João Neto permanece detido enquanto o caso segue sob análise judicial. A defesa deve buscar novos recursos nos próximos dias, mas até o momento não há previsão de audiência de custódia ou nova apreciação de pedido de soltura.