4 de dezembro de 2024

Hospital de Emergência do Agreste qualifica assistência a pacientes internados na UTI

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Equipes técnicas dos Hospitais Moinhos de Vento e Israelita Albert Einstein estiveram no HEA para iniciar a implantação do projeto Rehab VM Brasil – Foto: Ascom

O Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, foi contemplado com mais um projeto do Ministério da Saúde para colaborar com o desenvolvimento de pesquisa e atenção à saúde pública do País. Denominado de Rehab VM Brasil, a iniciativa está sendo implantada para trabalhar junto a pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que precisam da ventilação mecânica, em decorrência de insuficiência respiratória aguda hipoxêmica, o que representa baixo nível de oxigênio no sangue.

Por meio do projeto, estes pacientes serão acompanhados durante a internação na UTI, depois na enfermaria e, na sequência, por mais alguns meses, após a alta hospitalar. O projeto, concebido pelo Governo Federal, é executado por equipes técnicas dos Hospitais Moinhos de Vento (RS) e Albert Einstein (SP), por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).

As equipes dos dois hospitais, que são referências no Brasil, iniciaram os trabalhos de implantação do projeto fazendo reuniões com os profissionais do HEA e com técnicos dos setores que estarão envolvidos ao longo do trabalho. “O Hospital de Emergência do Agreste já faz parte de um grupo de instituições com disposição e interesse de participar de projetos de pesquisa. Fomos selecionados pelo Ministério da Saúde para participar de mais este projeto nacional, onde o paciente será acompanhado de forma linear e contínua, até a reabilitação total em casa”, explicou a médica Guacyra Almeida, coordenadora médica da Unidade de Acidente Vascular Cerebral do HEA.

De acordo com a fisioterapeuta Jennifer Barreto, consultora Rehab VM Brasil pelo Hospital Moinhos de Vento, em março foi realizada uma visita técnica ao HEA para verificar a estrutura e quais as demandas para a implantação do projeto. Como está tudo seguindo a tramitação normal, as intervenções do projeto serão iniciadas com treinamentos e capacitação das equipes, com um cuidado voltado para a reabilitação dos pacientes que entram em ventilação mecânica por insuficiência respiratória aguda e hipoxêmica.

“O nosso propósito é evitar que esses pacientes tenham sequelas a longo prazo e, deste modo, melhorar a qualidade de vida deles. A gente espera que o projeto deixe um legado para o Hospital de Emergência do Agreste e também para os pacientes que vão receber essa intervenção”, frisou a consultora Rehab VM Brasil pelo Hospital Moinhos de Vento.

Jennifer Barreto fez parte da equipe técnica que passou dois dias no HEA e que contou, ainda, com a enfermeira e consultora do Hospital Moinhos de Vento, Camille Lacerda Correia. Integraram também a equipe, a fisioterapeuta Luísa Paixão e a enfermeira e consultora Angela Magalhães, que atuam no Hospital Israelita Albert Einstein.

“Teremos as equipes acompanhando presencialmente e também por telemedicina. A gente vira um time só para garantir mais qualidade de vida dos pacientes. O projeto tinha a indicação para acolher pacientes com Covid-19, mas, com o final da pandemia, ele foi adaptado para cuidar de pacientes com insuficiência respiratória aguda, que estejam sendo submetidos à ventilação mecânica. O acompanhamento será realizado por alguns meses após a alta hospitalar, com acompanhamento multiprofissional deste time, que trabalha pelo desenvolvimento de condutas que possam buscar uma reabilitação plena dos pacientes”, disse Luísa Paixão.

A diretora-geral do Hospital de Emergência do Agreste, Bárbara Albuquerque, ressaltou que, por meio da pesquisa Rehab VM Brasil, a maior unidade hospitalar do interior do Estado vai ampliar a condição de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. “Esta busca incessante pelo desenvolvimento da saúde pública melhora a qualidade na assistência aos pacientes, porque contamos com a capacidade técnica elevada dos nossos profissionais”, afirmou a gestora do HEA.

POR ASSESSORIA