Incêndio atinge loja de produtos químicos
Bombeiros combate chamas por mais de seis horas; fogo destruiu todo o interior da loja – Foto: Reprodução
Um incêndio atingiu uma loja de produtos químicos, na madrugada desta sexta-feira (8), na Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro do Martins, em Maceió. Com as chamas, o interior do imóvel ficou completamente destruído. Não houve feridos. Ainda não há informações sobre o que teria ocasionado o fogo. Uma perícia no local deve apontar as causas. O proprietário Jailton Rodrigues estima um prejuízo de R$ 1,4 milhão a R$ 1,5 milhão.
Uma loja ao lado chegou a ter também um princípio de incêndio, porém foi controlado, pelo Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL), que foi acionado ainda na madrugada, enviando 12 viaturas com 23 militares.
Por ter materiais inflamáveis, o fogo se propagou rapidamente pela loja de produtos químicos. Foram mais de 6 horas de combate às chamas. O CBM/AL classificou o trabalho de controle das chamas muito difícil. “Conseguimos salvar a loja vizinha, mas, infelizmente, não conseguimos salvar nada desta loja”, disse o tenente Leopoldo.
Toda a estrutura da loja foi danificada e o teto chegou a ceder. Nesta manhã, o CBM/AL faz o trabalho de rescaldo. Após o resfriamento, a estrutura do local será avaliada pela Defesa Civil de Maceió.
Equipes da Defesa Civil esteve no local desde as primeiras horas da madrugada e isolou a área. Em nota a imprensa, o órgão informou que prestou apoio ao Corpo de Bombeiros, acionando uma máquina para a retirada dos entulhos, a fim de melhorar o acesso ao combate ao fogo. “A loja está interditada e, após o esfriamento da área, uma vistoria será realizada para verificar os danos causados à estrutura do imóvel. O incêndio foi controlado e as equipes da Defesa Civil permanecem no local”, destaca a nota.
Proprietário do estabelecimento, Jailton Rodrigues disse que não sabe como o incêndio ocorreu, mas acredita que circuito de câmeras de segurança pode ajudar em entender como tudo começou. “Perdi tudo. A loja estava bem abastecida e organizada. Eu sou à moda antiga e o estoque era enorme. Uma parte a gente mesmo produzia e a outra a gente compra com os fornecedores.”
Jailton Rodrigues informou que o estabelecimento não tinha seguro. Ele calcula um prejuízo entre R$ 1,4 milhão e R$ 1,5 milhão. “O prejuízo, na verdade, é enorme.”
Por Tribuna Hoje