21 de novembro de 2024

Justiça decide manter presos os falsos policiais que tentaram roubar um estabelecimento comercial em Maceió

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) comunicou que alterou a prisão temporária para a preventiva dos cinco indivíduos que tentaram roubar um estabelecimento comercial no bairro do Farol, em Maceió, na terça-feira (1). De acordo com o Tribunal de Justiça, os delinquentes foram submetidos a uma audiência de custódia com os magistrados da 17a Vara Criminal da Capital.

Os indivíduos devem ser responsabilizados por organização criminosa, tentativa de roubo com qualificações, usurpação de cargo público e uso de documentos falsificados.

A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) confirmou que os envolvidos estão associados à organização criminosa Comando Vermelho (CV) e que receberam instruções de um criminoso que se encontra no Rio de Janeiro para realizar o roubo.

Relembre o caso

Os bandidos trajavam uniformes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) com o objetivo de assaltar uma joalheria no interior do estabelecimento. Eles usariam um mandado de busca e apreensão falso para simular o cumprimento de uma ordem judicial.

A Rotam foi chamada e ocorreu um tiroteio entre os envolvidos. Naquele dia, um guarda do estabelecimento comercial foi atingido por um tiro de arma de fogo, sendo socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE). Não existem detalhes sobre o estado de saúde do indivíduo afetado.

Segundo relatos de testemunhas, os disparos podiam ser percebidos à distância. As imagens também revelaram a ação dos falsos agentes da lei, que até mesmo utilizavam coletes à prova de balas.

Um dos delinquentes tentou escapar apenas de cueca, mas acabou sendo detido pela polícia. Os cinco indivíduos são naturais de Alagoas e têm antecedentes criminais que incluem roubo, tráfico, organização criminosa e tentativa de assassinato.

Após uma denúncia anônima, as equipes de inteligência da polícia conseguiram rastrear o grupo, que teria encomendado uniformes parecidos com os da Polícia Militar para cometer o delito.

POR REDAÇÃO

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