Policial Militar mata ex-sogro com seis tiros em Belém do São Francisco-PE
Um crime brutal chocou a cidade de Belém do São Francisco, no Sertão de Pernambuco, no último sábado (7), quando o policial militar Gercino Bahia da Silva Júnior, de 37 anos, conhecido como Júnior Bahia, assassinou o ex-sogro, Lázaro Maciel Soares da Silva, de 47 anos, com seis tiros. O crime, registrado em vídeo, ocorreu em uma via pública no centro da cidade e gerou comoção entre os moradores.
De acordo com informações repassadas à polícia, o sargento perseguiu a vítima e efetuou os disparos após uma discussão ocorrida horas antes. O relacionamento entre Júnior Bahia e Lara Gisele Soares Maia, filha de Lázaro, foi o motivo do desentendimento, já que o ex-sogro não aceitava o namoro da filha com o policial. Antes do homicídio, Gercino invadiu a chácara de Lázaro, localizada no Projeto de Irrigação Manga de Baixo, e ameaçou a vítima, efetuando disparos para o alto. Lázaro denunciou o policial na delegacia, levando cápsulas deflagradas como prova da agressão.
Na noite do crime, os vídeos mostram o policial discutindo com Lara na frente do carro onde estavam Lázaro e alguns parentes. Um homem tentou intervir para evitar a tragédia, mas Júnior Bahia empurrou a namorada ao chão e começou a perseguir a vítima. Lázaro tentou se refugiar em um estabelecimento comercial, mas foi atingido por vários disparos.
O motorista autônomo foi socorrido e levado a uma unidade de saúde em Belém do São Francisco, sendo posteriormente transferido para um hospital em Salgueiro, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Após cometer o crime, o sargento fugiu com a ajuda de outras pessoas.
A Polícia Militar de Pernambuco, por meio de nota, informou que o suspeito ainda não foi localizado e que estão sendo tomadas todas as medidas legais cabíveis. A Polícia Civil também se manifestou, afirmando que instaurou um inquérito para apurar o homicídio e que as investigações continuarão até o total esclarecimento do caso.
Além disso, a Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) instaurará um processo disciplinar contra o militar envolvido.