21 de novembro de 2024

Caso Marielle: PF ouve hoje Rivaldo Barbosa, após carta a Moraes

Caso Marielle: PF ouve hoje Rivaldo Barbosa, após carta a Moraes – Foto: Reprodução

Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e considerado mentor dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, será ouvido nesta segunda-feira (3/6) pela Polícia Federal. Ele está na Penitenciária Federal de Brasília.

A oitiva acontecerá lá. A prisão de Rivaldo aconteceu no dia 24 de março, no Rio de Janeiro. No mesmo dia, ele acabou transferido para a capital do país.

O ex-policial enviou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) para ser ouvido “pelo amor de Deus” por agentes da Polícia Federal no caso Marielle.PauseUnmute

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“Ao Exmo. Ministro, por misericórdia, solicito que V.Exa. faça os investigadores me ouvirem, pelo amor de Deus”, escreveu Barbosa em um bilhete entregue ao oficial de justiça que o notificou dentro da Penitenciária Federal de Brasília.

Veja a carta:


Rivaldo e irmãos Brazão presos no caso Marielle

Em março deste ano, uma operação da PF prendeu os suspeitos de mandar matar Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. A operação também mirou crimes de organização criminosa e obstrução de justiça no Caso Marielle.

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Foram presos o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ); o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio; e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa.

Na última semana, a PGR apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra quatro pessoas. Foram responsabilizados pelo duplo homicídio: o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Inácio Brazão, o deputado federal João Francisco Inácio Brazão, Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior e Ronald Paulo de Alves Pereira.

A PGR considerou que Marielle foi morta por representar um obstáculo para os interesses econômicos dos irmãos Brazão.

“Marielle se tornou, portanto, a principal opositora e o mais ativo símbolo da resistência aos interesses econômicos dos irmãos. Matá-la significava eliminar de vez o obstáculo e, ao mesmo tempo, dissuadir outros políticos do grupo de oposição a imitar sua postura”, escreveu Hindemburgo Chateaubriand, vice-procurador-geral da República.

Por  Metrópoles