Atendimento a pacientes vítimas de AVC é tema de capacitação no Hospital de Emergência do Agreste
Os avanços no fluxo de atendimentos a vítimas de Acidentes Vascular Cerebral (AVC) para os pacientes assistidos pela Unidade de AVC do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, foram tema de capacitação realizada esta semana para profissionais da saúde. A ação foi voltada para técnicos da unidade hospitalar e também para representantes da Atenção Primária, do Hospital Regional, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O treinamento foi dividido em três partes, sendo uma no auditório do Campus Arapiraca do Centro Universitário Cesmac, outra no auditório do Centro de Referência Integrado de Arapiraca (Cria), e a terceira, no auditório do V Centro de Saúde. O objetivo foi garantir que o maior número possível de profissionais pudesse participar da capacitação, visando qualificar, ainda mais, a assistência.
O consultor científico da Iniciativa Angels, Alessandro Rômulo, foi o responsável pelo treinamento. O dinamismo das explicações e exemplificações de possibilidades para agilizar o fluxo de acolhimento de vítimas de AVC prendeu a atenção dos profissionais.
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“A ideia é sempre trabalhar o processo de conscientização do manejo do paciente nas fases aguda e hiperaguda. São ações de atendimento pré-hospitalar que possibilitam aumentar a sobrevida do paciente. Então é interessante que as equipes saibam como manejar o paciente, desde o atendimento inicial”, disse Alessandro Rômulo.
Ele explicou que a Iniciativa Angels não tem fins lucrativos. “Por meio de consultorias, a Iniciativa Angels busca fazer com que os centros hospitalares se tornem referências no atendimento de pacientes com AVC. Além disso, a gente tem trabalhado em prol de criar rede de atenção, fazendo, assim, uma linha de cuidado ao AVC em várias regiões do Brasil e do mundo”, declarou o consultor científico da Iniciativa Angels.
“Quando a gente fala de profissional da saúde, em algum momento ele já cuidou ou já teve contato com um paciente com AVC, ou foi um paciente que morreu ou foi um paciente que ficou incapacitado. Automaticamente os profissionais ficam sensibilizados e passam a querer aprender mais para atender esses pacientes. Então a estratégia é participar dessas capacitações”, afirmou Alessandro Rômulo, acrescentando que personagens foram criados para que as crianças, nas unidades escolares, também possam ter acesso a informações sobre os sinais do AVC e sejam agentes multiplicadores nas famílias e vizinhança.
Unidade de AVC
A Unidade de AVC do HEA é vinculada ao Programa AVC Dá Sinais, criado pela Secretaria de Estado da Saúde (AVC) para agilizar e qualificar a assistência às vítimas do popular derrame. O serviço é referência para os moradores da II Macrorregião de Saúde, composta por 46 municípios do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco.
Entretanto, o HEA não é porta aberta para os atendimentos, uma vez que os pacientes são regulados após receberem o primeiro atendimento em alguma das instituições que compõem a Rede AVC.
“A Rede AVC precisa funcionar como uma engrenagem para garantir melhores condições para os pacientes. Esta agilidade na rotina do fluxo é essencial para salvar vidas, diminuindo, inclusive, a possibilidade de que os pacientes fiquem sequelados”, declarou a médica Guacyra Almeida, coordenadora-médica da Unidade AVC de AVC do HEA.
“Recebemos consultoria da Iniciativa Angels há pouco mais de dois anos na implantação do serviço no HEA. Solicitamos este novo encontro com os profissionais da Rede AVC para que possamos permanecer alinhados na metodologia de trabalho, entendendo a importância de cada um para o fluxo seguir salvando as pessoas”, disse Guacyra Almeida.
Sinais de AVC
Perda súbita da força, formigamento e/ou dormência em um dos lados do corpo;
Dificuldade repentina de falar ou compreender o que se fala;
Perda visual, particularmente quando afeta um lado só;
Tontura ou desequilíbrio súbito;
Dor de cabeça intensa.
Por Assessoria