Justiça solicita imagens de churrascaria que empresário teria frequentado antes de atropelar PMs no Agreste
A Justiça de Alagoas solicitou que a polícia encaminhe as imagens de câmeras de segurança de uma churrascaria que o empresário Edson Lopes da Rocha teria frequentado momentos antes de atropelar um casal de PMs, em Arapiraca, em outubro de 2023. O objetivo é tentar identificar se o empresário teria ingerido bebida alcoólica no estabelecimento.
Uma das vítimas do atropelamento, Cibelly Barboza Soares, não resistiu aos ferimentos e morreu, enquanto Gheymison do Nascimento Porto, marido dela, passou dias internado em unidade hospitalar do município.
O pedido para ter acesso às imagens das câmeras de segurança foi feito pelo juiz Alberto de Almeida, da 5ª Vara de Arapiraca, um dia após a primeira audiência de instrução do caso, realizada nessa última terça-feira (2), quando o empresário voltou a afirmar que estava sóbrio no momento do acidente.
No despacho, o magistrado ainda indeferiu o pedido formulado pela defesa de adiamento de audiência para apuração da suposta razão da morte da policial Cibelly Barboza Soares ter sido em decorrência dos procedimentos médicos realizados.
- Oficie-se a Unidade de Emergência de Arapiraca para que encaminhe o prontuário de atendimento da vítima, Cibelly Barboza Soares, constando todo o relatório médico e procedimentos realizados.
- No que tange aos pedidos de reconstituição simulada e de concessão de liberdade provisória, abra-se vistas para o representante do Ministério Público para que se manifeste em prazo legal.
Empresário está em prisão domiciliar – Edson Lopes da Rocha, que está em prisão domiciliar, se tornou réu por cinco crimes contra Cibelly Barboza Soares e Gheymison do Nascimento Porto. Entre os crimes pelo qual o empresário vai responder, está a acusação de homicídio doloso contra Cibelly Barboza Soares, que não resistiu ao atropelamento e morreu. Além desse crime, Edson virou réu por:
- Tentativa de homicídio contra o também policial Gheymison do Nascimento Porto;
- Omissão de socorro;
- Fugir do local para se esquivar de uma possível prisão em flagrante;
- Dirigir embriagado.
Além de Edson Lopes, o amigo dele, um homem identificado como João José dos Santos, também se tornou réu por dois crimes. Segundo as investigações, o amigo omitiu socorro às vítimas e teria tentado atrapalhar as investigações.
Por Redação com TNH1