Casal esclarece sobre possível falta de água em caso de colapso na mina 18

Estação elevatória do Cardoso abastece 11 bairros da parte baixa de Maceió e fica em Bebedouro, próxima à área de mineração da Braskem – Foto: Edilson Omena

A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) esclareceu na quinta-feira (7) que cerca de 8 mil a 10 mil pessoas podem ter o serviço de abastecimento de água impactado, com o possível colapso da mina 18, mantida pela Braskem, na região da Lagoa Mundaú, próximo ao antigo campo do CSA, no bairro do Mutange.

“A mina nº 18 fica a cerca de dois quilômetros da Estação de Tratamento Cardoso, que, mesmo estando próxima da área, está fora do polígono de emergência. Então, se houver o desmoronamento da mina, cerca de 8 a 10 mil pessoas, que são atendidos por uma rede que passa ali, na proximidade do bairro do Mutange, que atende uma parte do bairro do Centro de Maceió, podem ter seu abastecimento comprometido”, explicou o diretor-presidente da Casal, Luiz Cavalcante Peixoto Neto.

Segundo a Casal, a companhia e a BRK Alagoas já estão implementando ações constantes para garantir o fornecimento de água para essa população por meio do Sistema de Abastecimento de Água Pratagy, assegurando a reserva necessária para atender a essa localidade.

A BRK Alagoas informou que, mesmo que a Estação de Tratamento de Água (ETA) Sistema Cardoso precise ser desligada de forma definitiva pela Casal, a distribuição de água da população atendida por ela está garantida: 80% dos bairros serão abastecidos por outros sistemas – construídos por obras realizadas de forma preventiva pela empresa, que trabalha com a possibilidade desse cenário desde sua chegada à Região Metropolitana de Maceió; e os outros 20% continuarão sendo atendidos pela concessionária por fontes alternativas.

O Sistema Cardoso abastece os bairros de Bebedouro, Chã de Bebedouro, Mutange, Santa Amélia, Bom Parto, Ponta Grossa, Levada, Vergel do Lago, Centro, Pontal da Barra e Prado.

Por Tribuna Independente