EM POUCO MAIS DE UM MÊS, PROJETO LEITURA NA PRAÇA ALCANÇA MAIS DE 200 CRIANÇAS E JOVENS
A Biblioteca Municipal Professor Pedro França Reis detém um rico acervo literário com mais de 20 mil títulos, e os servidores do equipamento cultural mantido pela Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Cultua, Lazer e Juventude, realizam diversas atividades de incentivo à educação patrimonial, leitura e escrita.
Mas para alcançar um público ainda maior, toda essa riqueza foi levada ao ar livre, para os arapiraquenses que transitam pelo Centro de Arapiraca às quintas-feiras, com o projeto chamado “Leitura na Praça”. A primeira ação aconteceu no dia 12 de julho, e encantou os participantes desde o início, com as rodas de conversa, leitura, apresentação de livros dos mais variados gêneros e atividades lúdicas com referências à história, cultura e pontos turísticos de Arapiraca.
O projeto já realizou seis edições, e vem se consolidando no calendário da cidade e conquistando um público cativo. “O projeto leitura na praça surgiu com a ideia de aproximar a leitura da comunidade. Aquele pai e mãe que está passando na rua e vê a atividade e os livros, pode trazer a criança que a equipe da biblioteca, os mediadores de leitura, leem, pintam, contam histórias, entre outras ações […] Muitos pais informaram para equipe da biblioteca que as crianças já ficam ansiosas pela quinta-feira, dia em que o projeto acontece na praça”, explica o diretor da Casa da Cultura, John Elvis.
Ele ressalta que o projeto tem um cunho político e cidadão, visto que nasceu a partir de dados alarmantes que colocam o Brasil em uma posição não muito satisfatória no ranking de leitores. Somado à leitura, a equipe promove um trabalho de educação patrimonial onde divulgamos os patrimônios culturais de Arapiraca, permitindo aos cidadãos o acesso à sua história e identidade, promovendo o sentimento de pertencimento em todos.
Para a secretária municipal de Cultura, Lazer e Juventude, Marília Albuquerque, o Leitura na Praça tem uma importância fundamental para romper o espaço físico e chamar atenção da população para o que a Biblioteca e a Casa da Cultura têm a oferecer. “Hoje em dia compreendemos a biblioteca não apenas como um espaço físico, a biblioteca é a sala de estar da comunidade, e nesse sentido as ações de fomento à leitura transcende o espaço físico da Casa da Cultura”, afirmou.
Por Assessoria