23 de novembro de 2024

CICLOVIA EM EXPANSÃO VALORIZA O PREÇO DOS IMÓVEIS EM ARAPIRACA

Davi Salsa (Gabinete do Prefeito)

Fotos: Carlos Magno (Ascom Arapiraca)

As grandes cidades vêm aumentando, nos últimos anos, uma série de investimentos na construção de ciclovias.

Além de promover, melhorar a mobilidade urbana e o paisagismo das cidades, as ciclovias permitem o uso das bicicletas, diminuindo a quantidade de carros nas ruas e, consequentemente, a emissão de gases poluentes.

Outro aspecto importante é a valorização dos imóveis que ficam próximos das ciclovias.

Pesquisa feita pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP) mostra que a mobilidade urbana não envolve só o trânsito, mas a qualidade de vida, ecologia e economia nas cidades.

Em Arapiraca, com a expansão da Ciclovia do Trabalhador, é patente a valorização dos imóveis no entorno dos novos espaços urbanísticos, inicialmente nos bairros Baixa Grande e Eldorado.

As obras continuam avançando em duas frentes. A primeira, na extensão da Rua Mauricio Pereira, no trecho da linha férrea até o bairro Cacimbas, é a segunda, entre os bairros Primavera e João Paulo II.

Quando estiver totalmente construída, a Ciclovia do Trabalhador de Arapiraca terá 8,5 km de extensão, passando por nove bairros da cidade até a Rodovia AL-110, nas imediações do Conjunto Residencial Brisa do Lago.

De acordo com o prefeito Luciano Barbosa, a implantação da ciclovia está pautada na mobilidade urbana e em garantir a segurança das pessoas que optam pela bicicleta como meio de transporte.

É também um investimento na qualidade de vida do arapiraquense, uma vez que torna menor o tempo de transporte entre a residência e o trabalho. A ciclovia é ainda um espaço de lazer e de atividades físicas, onde as pessoas podem cuidar da saúde.

Para o gestor imobiliário João Maurício, inscrito no CRECI -AL nº 2443, e no CNAI- Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliário, as estatísticas mostram que as cidades em que o poder público revitalizou áreas abandonadas ou regiões de pouca intervenção do estado ou município, elas obtiveram boa valorização imobiliária.

“Os empresários e moradores relatam que, nessas áreas, a procura por produtos e serviços, bem como a qualidade de vida, apontam um salto significativo, sem contar com a valorização imobiliária e o aumento imediato da ordem de 18% no preço dos imóveis”, explica.